Pular para o conteúdo principal

Encontro de teorias tradicionais gera inovação em treinamentos corporativos

 
Encontro de teorias tradicionais gera inovação em treinamentos corporativos
(*) Por Daniel Spinelli


Dar sequência ao conhecimento adquirido em treinamentos experienciais, dando a eles objetivo e aplicabilidade no dia a dia. Esse pode ser considerado um dos maiores desafios de um treinamento empresarial. Enquanto algumas organizações estão saturadas pelos treinamentos em sala de aula, outras estão decepcionadas com a falta de resultado prático, risco que correm ao contratar aleatoriamente treinamentos experienciais. Sejam eles compostos por dinâmicas realizadas ao ar livre ou associados a atividades diferenciadas, como o turismo de aventura, é fundamental que uma equipe de facilitadores esteja apta a conduzir os par ticipantes por um processo de aprendizagem efetiva para que este cumpra seu papel e que não reste somente a sensação de se ter passado um ótimo dia fazendo coisas diferentes na companhia de colegas de trabalho.

Para potencializar os resultados de treinamentos comportamentais aplicáveis no ambiente organizacional é que surge a união de dois conceitos consagrados: Analise Transacional e Educação Experiencial. Ao propor um novo ciclo de aprendizagem onde estas duas metodologias possam ser utilizadas conjuntamente, os treinamentos ao ar livre ganham uma nova propulsão, pois há a oportunidade de o participante compreender melhor seu próprio processo de aprendizagem, uma vez que participa dele ativamente e de forma mais consciente. Esta fusão está começando a ser aplicada em treinamentos empresariais, em especial de liderança e fortalecimento de equipes, com um bom nível de sucesso.

A visão de educação corporativa do treinamento que une as teorias Transacional e Experiencial é de que a educação tem como objetivo a formação do caráter, cujo resultado é forjado fora da sala de aula, momento em que as pessoas estão livres da maioria dos sentimentos que as rondam em seu dia a dia e por isso mais abertas a receberem novos conceitos e receptivas a auto-percepção e a sugestões de mudança de comportamento.

Como uma oportunidade de perpetuar antigos objetivos e atender novos ideais de desenvolvimento humano, a fusão das metodologias traz novas perspectivas para a tão necessária área de desenvolvimento de pessoas nas empresas. Os principais benefícios são: maior entendimento do participante em relação ao seu processo de desenvolvimento, melhoria dos instrumentos de auto-percepção e de auto-monitoramento, bem como, mais subsídios para o planejamento dos trabalhos. A longo prazo o que se espera de tudo isso são organizações com seres humanos mais conscientes da importância do seu papel para os resultados de si mesmos, do seu grupo, da empresa em que atua e da sociedade.

 

(*) Daniel Spinelli é diretor da PS Treinamento Empresarial, empresa pioneira na aplicação conjunta das teorias Experiencial e Transacional. Esta fusão tem sido aplicada pela PS Treinamento há cerca de três anos, oferecendo excelentes resultados práticos. Daniel também é consultor de desenvolvimento humano e vice-presidente da ABETA (Associação Brasileira de Empresas de Turismo de Aventura).
www.pstreinamentoempresarial.com.br; daniel@pstreinamentoempresarial.com.br.

 

 

 

 

 

Comentários

Patrocinado

Patrocinada

Patrocinada
Loja Uol

Postagens mais visitadas deste blog

Quem Vê Cara Não Vê Coração?

A famosa frase: “Quem vê cara não vê coração” é conhecida há décadas (se é que não há séculos). Muito romântica e criadora de esperanças, é usada para falar de amor e ódio, bondade ou maldade, etc. No entanto, quando trazemos tal afirmação para os conceitos mercadológicos, essa frase elaborada de forma afirmativa é totalmente improcedente. Para o mercado, a “cara” é preciso ser muito bem vista e valorizada, caso contrário, não haverá interesse do consumidor em conhecer melhor o produto, serviço, empresa ou profissional e se “apaixonar” pelo coração, pela alma e por tudo mais que apresente de melhor. Vamos analisar alguns exemplos simples, para esclarecer esse entendimento: Verifique as embalagens de perfumes famosos (tanto as de vidro quanto de papel, em especial as de vidro). Sempre são inovadoras, provocantes, sensuais, delicadas. São diferenciadas para criar no consumidor o interesse em ir até elas e experimentar suas fragrâncias. É preciso conquistar antes pelos olhos, depois pelo ...

Centro de Inovação e Criatividade ESPM lança o curso “Gestão da Inovação”

São Paulo, 15 de setembro de 2008 – Atualmente, um dos principais desafios das empresas nacionais é a inovação, no entanto, os investimentos na área são baixos para o melhor desenvolvimento das empresas. Para mostrar como as instituições e profissionais podem conduzir o processo de gestão da inovação por meio de metodologias e modelos estruturados, o Centro de Inovação e Criatividade ESPM lança o curso “Gestão da Inovação”, com início em outubro. O programa, pioneiro no mercado nacional, visa formar gestores da inovação aptos a atuar nas mais diferentes frentes de negócios. As aulas abordarão tanto a estratégia quanto a operação como parte do planejamento estratégico das empresas. Ao longo do curso, o aluno contará com questões fundamentais como a importância de todos os colaboradores no ato de inovar, as principais tendências do mercado e fatores chaves de sucesso. O participante conhecerá também o conjunto de ferramentas para o desenvolvimento do negócio, os caminhos para a inovação...

Artigo: NÃO SAIA DE PERTO DO SEU CLIENTE

          *Maurício Carmagnani   Você já se perguntou desde quando as pessoas fazem questão de divulgar suas idéias? A publicidade, por exemplo, já é um costume social desde a antiguidade. Já fizemos anúncios em tabuletas de argila, papiros, pinturas em paredes e gravações em rochas. Nosso flyers de hoje, ainda que em outro formato, podiam ser facilmente encontrados na antiga Grécia e Roma. Com o crescimento da economia e a evolução da comunicação, a propaganda passou a fazer parte da rotina de todos nós.   Cada vez mais, a relação de proximidade entre empresas e consumidores é fator decisivo durante o processo de tomada de decisão. Seja um serviço, ou o mais variado tipo de produto, é preciso fazer com que as pessoas reconheçam que precisam de algo e, além disso, que apenas a sua marca pode lhe satisfazer.  Por isso, surge a dúvida: como atingir mais de 6,7 bilhões de pessoas em tempos de comunicação instantânea, em que nã...

Patrocinado

https://click.afiliados.uol.com.br/Clique?idtUrl=397642&cpg=Mzk3NjQy&source=144&type=link&creative=SG9tZSBMb2ph&affRedir=https%3A%2F%2Fmeunegocio.uol.com.br%2Floja-virtual%3Faff_source%3Dae14226733424e5b905e2fa03e33d077