* Por Erik Penna
"Seus clientes mais insatisfeitos são sua maior
fonte de aprendizado." (Bill Gates)
Quase ninguém gosta de ouvir reclamação. Mesmo quando a crítica é construtiva, é difícil encará-la como algo proveitoso e positivo. No mundo corporativo, quando se fala em atendimento ao cliente e prestação de serviços, ouvir reclamações é algo relativamente comum, mas a forma de receber e dar tratamento às queixas é que pode fazer toda a diferença para a organização.
Quase ninguém gosta de ouvir reclamação. Mesmo quando a crítica é construtiva, é difícil encará-la como algo proveitoso e positivo. No mundo corporativo, quando se fala em atendimento ao cliente e prestação de serviços, ouvir reclamações é algo relativamente comum, mas a forma de receber e dar tratamento às queixas é que pode fazer toda a diferença para a organização.
Pense bem: o que você tem a ganhar enfrentando um
cliente insatisfeito ou sendo indiferente à sua
queixa? Há pelo menos três aspectos altamente
benéficos em uma reclamação:
1) Quando um cliente diz para a empresa
com a qual mantém uma relação comercial
que está insatisfeito com um determinado produto ou
serviço prestado, significa simplesmente que ele
deseja fazer alguns ajustes nesse relacionamento. É
como um casamento: quando um reclama do outro é
porque existe sentimento suficiente para se resgatar e
manter a relação.
Muito pior seria se o cliente tratasse a empresa com indiferença. Quando um cliente está incomodado, mas não fala nada, no momento em que menos se espera ele migra, espontaneamente e quietinho, para a concorrência. Ainda fazendo analogia ao casamento, uma reclamação é um sinal de alerta importante para ambos repensarem o relacionamento. Portanto, na maioria das vezes, não há motivo para se ofender com uma crítica. Ela pode ser um instrumento excelente para aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Muito pior seria se o cliente tratasse a empresa com indiferença. Quando um cliente está incomodado, mas não fala nada, no momento em que menos se espera ele migra, espontaneamente e quietinho, para a concorrência. Ainda fazendo analogia ao casamento, uma reclamação é um sinal de alerta importante para ambos repensarem o relacionamento. Portanto, na maioria das vezes, não há motivo para se ofender com uma crítica. Ela pode ser um instrumento excelente para aperfeiçoamento pessoal e profissional.
2) Outro aspecto positivo é que a
reclamação de um cliente pode servir como
consultoria, ainda que involuntária, para a empresa.
Na maioria das vezes, ele mostra, de maneira
inequívoca, sincera e gratuita, uma série de
erros que ela vem cometendo, sem ao menos se dar conta. Uma
consultoria, aliás, cobra caro para dar os mesmos
conselhos que o cliente pode dar.
3) Caso a empresa não possa
atender ao pedido do cliente, que pelo menos lhe dê
atenção, garantindo que ele seja ouvido. Tanto
quanto obter soluções, as pessoas desejam ser
ouvidas e seus pontos de vista respeitados. Saber ouvir
é algo que não implica custo financeiro para a
organização, mas ainda assim é uma
qualidade muito desejada num profissional, independentemente
do setor em que atua.
Portanto, ao ouvir uma crítica, procure todos os
aspectos positivos que ela pode trazer. Se você
conseguir focar apenas neles, evitando a tendência
natural de confrontar o cliente ou esquivar-se do problema,
todos saem ganhando - o cliente é ouvido, a empresa
consegue retê-lo e o profissional aprende que, com
flexibilidade e jogo de cintura, pode transformar um
problema em aprendizado, fidelização e
melhores resultados.
Muito longe de ser um inimigo, um cliente insatisfeito pode ser fonte de informações valiosas para a melhoria no atendimento e na gestão da empresa.
Muito longe de ser um inimigo, um cliente insatisfeito pode ser fonte de informações valiosas para a melhoria no atendimento e na gestão da empresa.
Sobre Erik Penna
É especialista em vendas, consultor e palestrante.
Possui MBA em Gestão de Pessoas pela
Fundação Getúlio Vargas,
pós-graduação em
Administração e Marketing pela Universidade
Paulista e graduação em Economia pela
Universidade de Taubaté.
Aborda nas palestras ensinamentos baseados nas experiências vivenciadas por ele durante a sua carreira como executivo de vendas, professor, escritor, motivador de equipes e gestor corporativo. É autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10” e co-autor dos livros “Gigantes das Vendas” e “Gigantes da Motivação”. Site: www.erikpenna.com.br
Aborda nas palestras ensinamentos baseados nas experiências vivenciadas por ele durante a sua carreira como executivo de vendas, professor, escritor, motivador de equipes e gestor corporativo. É autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10” e co-autor dos livros “Gigantes das Vendas” e “Gigantes da Motivação”. Site: www.erikpenna.com.br
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