O papel de Recursos Humanos evoluiu ao longo dos anos e, hoje, tem uma função estratégica nas organizações. Diante dos novos desafios, uma questão se destaca: como extrair o potencial máximo das pessoas para chegar nos resultados e, ao mesmo tempo, criar conexões?
Segundo Gláucia Benvegnú, diretora de relacionamento da Interhunter Academy, consultoria de treinamento e desenvolvimento, é essencial que o RH estratégico faça a gestão de talentos, desenvolva programas de retenção e engajamento dos colaboradores.
"Também é preciso cultivar a parceria constante com os líderes. Treinar e desenvolver a liderança é o alicerce de uma empresa resiliente atrativa e inovadora. Investir na cultura de aprendizagem contínua fortalece o líder para que ele consiga equilibrar o cuidado com as pessoas e o foco no negócio", ressalta.
Quer impulsionar o seu RH? Confira 4 temas que precisam estar na agenda de gestão de pessoas.
1- Gestão de talentos
A escassez de talentos continua sendo um grande desafio para as companhias. Por isso, é fundamental dar visão de longo prazo, conhecer cada um como indivíduo e promover a sinergia com a cultura para que o colaborador se sinta parte.
"O líder deve saber seu papel de forma clara e, assim, mostrar horizonte para a equipe, pois esta é uma ferramenta de engajamento. Quando o ser humano não enxerga possibilidades, se frustra. Quando tem visibilidade, ele se engaja. Cabe ao RH intermediar esse processo", ressalta Felipe Neufeld, diretor de RH no segmento Agro e parceiro da Interhunter Academy.
2-Líderes engajadores
O papel do líder transcende a simples direção de atividades. Ele assume, hoje, um papel mais orientador e inspirador. Os líderes modernos são facilitadores do crescimento individual e coletivo. São profissionais que se destacam por sua habilidade em capacitar e guiar, em vez de apenas comandar.
"O líder está na linha de frente e é um forte parceiro do RH. Para que ele consiga incentivar a autonomia, a colaboração e a inovação, ele necessita desenvolver uma postura protagonista", diz Gláucia.
3-Comunicação assertiva
Diante dos novos desafios, o RH estratégico e a liderança também precisam se comunicar de forma transparente, empática e proativa.
"O líder que pratica uma comunicação assertiva se expressa de forma objetiva, específica e respeitosa. Ele deixa de lado julgamentos e rótulos e age com empatia. Além disso, promove um ambiente de trabalho harmônico e produtivo a partir de uma escuta muita ativa", explica Thais Gonzales, trainer de comunicação.
4-Saúde mental
O Brasil é o segundo país com mais casos de Burnout, classificada e reconhecida como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde em 2022.
"Em conversa com especialistas de RH, identifico uma fala que é unânime entre eles: abordar questões relacionadas ao estresse deve ser prioridade nas empresas", diz Gláucia Benvegnú, que tem mais de 20 anos de experiência na área de gestão de pessoas.
Na prática, para cuidar do bem-estar das pessoas, o RH estratégico pode:
- Criar ciclos de feedback para alavancar o desempenho da equipe e estabelecer uma cultura de comunicação aberta e transparente que valoriza a colaboração e a confiança;
- Oferecer trabalho híbrido e flexível, com menos controle de tempo e mais acompanhamento de entregas;
- Facilitar grupos de afinidade para ajudar no senso de pertencimento e apoio;
- Atuar no fortalecimento de valores e segurança psicológica;
- Abrir espaço para que as pessoas falem de suas emoções;
- Explorar a medicina no trabalho para levantar indicadores e propor acompanhamento personalizado;
- Promover palestras e programas de qualidade de vida;
- Atuar no engajamento considerando a individualidade. Enquanto um almeja a carreira acelerada, outro dá valor ao desenvolvimento, por exemplo. Conhecer cada um favorece a felicidade do trabalhador. |
A famosa frase: “Quem vê cara não vê coração” é conhecida há décadas (se é que não há séculos). Muito romântica e criadora de esperanças, é usada para falar de amor e ódio, bondade ou maldade, etc. No entanto, quando trazemos tal afirmação para os conceitos mercadológicos, essa frase elaborada de forma afirmativa é totalmente improcedente. Para o mercado, a “cara” é preciso ser muito bem vista e valorizada, caso contrário, não haverá interesse do consumidor em conhecer melhor o produto, serviço, empresa ou profissional e se “apaixonar” pelo coração, pela alma e por tudo mais que apresente de melhor. Vamos analisar alguns exemplos simples, para esclarecer esse entendimento: Verifique as embalagens de perfumes famosos (tanto as de vidro quanto de papel, em especial as de vidro). Sempre são inovadoras, provocantes, sensuais, delicadas. São diferenciadas para criar no consumidor o interesse em ir até elas e experimentar suas fragrâncias. É preciso conquistar antes pelos olhos, depois pelo
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