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O RH engajado na sustentabilidade do negócio

por Ricardo Voltolini, diretor de Sustentabilidade da ABRH-Brasil Ricardo Voltolini Quando o assunto é sustentabilidade, o profissional de RH deve ficar no banco de trás ou passar para o da frente, como copiloto, junto da alta direção?  A experiência tem mostrado que, na verdade, embora ele siga, na maioria das empresas, no posto de mero observador ou executor de ações pontuais, essa situação começa a mudar. E a mudança, ainda que lenta, tem a ver com a migração dos temas de sustentabilidade de uma agenda acessória repleta de boas intenções para outra mais central na gestão dos negócios, orientada ou por uma visão de gestão de riscos ou de oportunidade. Cresce, por tabela, a consciência, de que equilibrar em importância as dimensões social e ambiental com a econômica exigirá, sobretudo, uma revolução de  mindset . E de que não se operará nenhuma mudança na construção de um modelo mais sustentável de negócios sem colaboradores seguros, felizes, e participativos; sem respeito

2020 - o ano do empreendedorismo

          ábio Mestriner*   Os antigos chineses, em sua milenar sabedoria, tomavam nota de suas observações e as compartilhavam com as gerações sucessivas, num processo que valorizava a observação e o bom senso. Tais ensinamentos vinham de grandes filósofos, como Confúcio e Lao Tsé. Graças à escrita, que foi desenvolvida na China a partir de 1.800 A.C, eles puderam anotar os acontecimentos e suas observações ganharam relevância histórica, pois a escrita chinesa manteve suas características desde seu surgimento e os textos antigos podem ser lidos até hoje. Os chineses ainda utilizam basicamente os mesmos caracteres, ao contrário da escrita cuneiforme e dos hieróglifos do antigo Egito, que deixaram de ser utilizados milhares de anos atrás. Além da escrita, os chineses também foram hábeis em criar uma forma alegórica de representar a passagem dos anos lunares, adotando a imagem e as características de diversos animais para dar um caráter simbólico e menos abstrato à passagem do tempo. O

O PAPEL SOCIAL DO ESTÁGIO

A atividade proporciona experiência, confiança e responsabilidade ao jovem 26/12/2019 De acordo com o Inep/MEC, no Brasil existem 9.394.117 alunos de ensino médio e técnico, mas apenas 260 mil estagiam. Já no nível superior, dos 8.286.663 estudantes, somente 740 mil realizam a atividade. Entretanto, o estágio é a melhor maneira de inserir tais grupos no mercado, apresentando diversos benefícios para empresas e educandos.  Diante do número alarmante de desempregados com idade entre 18 e 24 anos, registrado em 25,7% pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a modalidade desempenha um relevante papel social. Afinal, ele proporciona experiência, desenvolvimento e senso de responsabilidade ao jovem. Esses fatores serão decisivos para lidar com as nuances do mundo do trabalho.   Outro ponto positivo é a possibilidade de efetivação na própria corporação onde estagiou. Assim, o participante aumenta suas chances de concluir o curso já empregado. Além disso, aprende a ter mais

Wired Festival Brasil 2019 reúne grandes nomes para pensar presente e futuro

    Quinta edição do evento acontece no Rio de Janeiro e explora novas formas de comunicação, mobilidade urbana, entretenimento e relacionamento pessoal   Temas em discussão sobre comunicação, mobilidade, games e alimentação do futuro estão entre os destaques da quinta edição do Wired Festival Brasil , que este ano retorna à Cidade das Artes , no Rio de Janeiro , em único dia: 29 de novembro . Para inspirar e fazer pensar, talks, palestras, workshops e mesas de discussão com especialistas nacionais e internacionais fazem parte de uma programação provocadora, que conta também com espaço para experiências disruptivas e tecnológicas com o público. Os ingressos estão à venda pelo site ingressocerto.com/wiredfestivalbrasil2019 . Realizado pelo jornal O GLOBO e pelas Edições Globo Condé Nast , o evento da publicação que é referência em inovação e tecnologia reunirá palestrantes internacionais como as americanas Sana Amanat , editora de conteúdo e desenvolvimento de personagens, uma das princ

- Os dez mitos do Marketing

  Na história da humanidade, criar mitos a respeito de poderes sobrenaturais para qualquer tipo de situação que foge ao domínio comum é muito recorrente. Com o Marketing não é diferente   Na história da humanidade, criar mitos a respeito de poderes sobrenaturais para qualquer tipo de situação que foge ao domínio comum é muito recorrente. Com o Marketing não é diferente, pois esta importante Estratégia Organizacional cresceu muito desde os anos 50 e atualmente conta com infinitas publicações que abordam pontos de vistas diferentes para cada elemento de sua definição. Analisando toda essa evolução, destaco (sob o meu ponto de vista) o que julgo serem os DEZ MITOS DO MARKETING. O CLIENTE SEMPRE TEM A RAZÃO O cliente nem sempre tem a razão ao declarar suas expectativas a respeito de um produto ou serviço. As empresas precisam manter canais de comunicação eficientes para ouvir as expectativas dos clientes a cerca de seus produtos ou serviços e alinhar estas expectativas com a realidade da p

ARTIGO - Está caro ou barato?

Temos que entender que o preço é, apenas, mais um dos elementos da estratégia de vendas de uma empresa (não é o único). Isso precisa ficar claro antes de demonizarmos aqueles que praticam preços baixos Em tempos de vendas difíceis, clientela escassa e baixo crescimento da economia, sobrevive melhor o empresário que busca alternativas de diferenciação frente aos seus concorrentes. Há várias formas de fazer isso, sendo bastante recorrente a redução de preços. Condenada por muitos empresários, tal prática precisa ser entendida como opção legítima e que não expressa, necessariamente, urgência em baixar os estoques. Reduzir preços não pode ser considerada uma atitude vil ou desonesta (a única exceção é a prática de dumping, mas isso é proibido pela legislação e punido pelos órgãos competentes). Temos que entender que o preço é, apenas, mais um dos elementos da estratégia de vendas de uma empresa (não é o único). Isso precisa ficar claro antes de demonizarmos aqueles que praticam preços baix

Por dentro do "consumer insight"

  por Renato Pelissaro*   Mais do que administrar mercados, os profissionais de marketing sabem da importância de identificar, mapear, interpretar, acompanhar e antever os novos códigos e expressões culturais e comportamentais que regem a vida contemporânea. É o que se chama de consumer insight , uma ferramenta que, se já não faz parte do seu portfólio, precisa ser adquirida o quanto antes. Empresas globais e agências de publicidade investem cada vez mais no consumer insight para tentar "entender" quem é o consumidor e o que ele quer, de fato, além das brumas das redes sociais. Pensando na necessidade de se tornar parceiro dos consumidores e convencê-los de que podem depositar confiança no relacionamento com uma marca, por exemplo, essa importante mudança de postura por parte das companhias vem se tornando cada vez mais presente. Mudança que vai muito além da retórica, começando pela implantação, nas empresas, de todo um código de novas diretrizes aos func