Sérgio Dal Sasso
Evoluir é conquistar um
estagio tradutor das informações necessárias para uso
naquilo que pretendemos, garantindo a renovação para
melhorias das performances.
Mais do que inteligência,
toda a evolução sempre estará ligada à forma pratica de
se obter meios facilitadores, ou seja, a competência
está na capacidade conjunta entre negócios e pessoas
para que tenham potencial de separar o que é perda de
tempo do que acrescenta e estreita vínculos. Bons
projetos são aqueles que conseguem fazer com que os
outros percebam vantagens e desejos para a substituição,
todo o resto é bobagem.
Sérgio Dal Sasso,
gestão
de
negócios,
consultor
e palestrante,
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O mundo, pelo excesso de
oferta e natural evolução competitiva, estará sempre
desenvolvendo filtros seletivos para optar pelos modelos
que mais suportem as formas que cada um tem para
construir seus gostos e negócios. Trabalhamos para ter o
melhor produto de escala, mas com diferencial de oferta
para atender os estilos das diversas tribos, desta forma
é inevitável que um mesmo produto atenda a diferentes
finalidades.
Assim os negócios não são
feitos pelo que aparentemente oferecem, mas pela forma
com que são moldados para atender diversidades de
situações e valores. Na pratica mesmo um veiculo
popular, pode satisfazer a todo tipo de consumidor, de
todas as faixas aquisitivas, podendo ser o primeiro
carro de um jovem, vestindo seus ideais e valores ou ao
mesmo tempo atender a um respeitado executivo de uma
empresa para monitorar a sua segurança. Nestes casos
será a linguagem e o conhecimento da necessidade versus
o domínio do processo que fará a diferença para garantir
a própria escala.
Falando em negócios, nas
ultimas décadas acumulamos uma serie de recursos
facilitadores para uso no exercício das atividades. Um
dia observando um velho amigo surfista, verifiquei que
não estava usando “lasch”, aquela cordinha que segura a
prancha quando “neguinho” cai na onda, e sabendo que
essa ausência não era por problemas de custos, perguntei
o porque da dispensa do acessório e a resposta foi que
não queria ficar preguiçoso, acomodado e vacilar nas
ondulações. Essa era a sua formula para continuar a
trabalhar na seleção e qualidade do seu próprio
desempenho.
Das ondas para os
negócios, tecnologia demais pode acomodar, causando
distanciamento dos pequenos detalhes somente percebidos
quando no “front” dos acontecimentos, aonde sempre é
indispensável sermos presentes e atuantes, pois para
equações de volumes, devemos estar perto da fonte dos
detalhes, dos costumes e assim propor o que chamamos de
tendências.
Penso que toda profissão
nasce da nossa capacidade no lidar com pessoas, na
experiência do campo e sua evolução como abridor de
portas, na missão de dominar e superar as metas, no
amadurecimento necessário para a própria evolução e
seleção dos produtos e ou serviços que representamos, na
disposição de conhecer e se envolver com os mercados, e
na visão refinada para orientar aqueles que destinamos
nosso trabalho. Creio que tudo isso completa o perfil de
qualquer atividade, que hoje não mais se resume no
domínio do exercício satisfatório, pois como no caso do
surfista, isso não mais funciona para quem quer vencer
em mercados tipo funil aonde até a densidade do suco faz
diferença.
Ainda não conheci um
grande executivo que não tenha sido office-boy, um
grande vendedor que tenha crescido com a ausência do
aprendizado e conhecimento enfrentando à gestão de
problemas para o domínio dos seus clientes.
Hoje entendo o como é
importante saber selecionar os meios para a educação e
evolução, saber escolher o show daqueles que realmente
se tornaram talentos pelo resultado de um trabalho
acrescido de sucesso, vivência e experiência.
Nunca acredite que o
branco pode ser mais branco, pois essa é uma cor única
que jamais sofrerá variações.
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